educação especial
A evolução da educação especial
É fundamental analisar o percurso da história da Educação de pessoas com deficiência na sociedade , ao passo que muitas concepções influenciaram as atitudes da sociedade e determinaram o atendimento ofertado a esse grupo de pessoas.
Na idade clássica, a prática comum era a de abandono do diferente, numa sociedade que visava a perfeição do indivíduo , a participação nas atividades de ginástica ou dança, a importância atribuída à pessoa pela sua aparência, a busca pela perfeição do corpo e a exaltação da beleza eram conceitos usuais e desejáveis nesse período. Se ao nascer à criança manifestasse qualquer característica diferente desses padrões, ela seria excluída da sociedade, não tendo chance de nenhum tipo de educação.
Partindo para a idade média, a visão mudou, ou seja, a igreja católica teve influência trazendo essa deficiência como um fenômeno espiritual e metafísico. Considerando essas concepções da deficiência na idade média, observa- se uma classificação inadequada , sobre o fenômeno espiritual e metafísica ,pois na concepção metafísica, acreditava-se o nascimento desses sujeitos ao sobrenatural, sendo vistos como uma personificação do mal, um produto da união entre a mulher e o demônio, o que justificava a queima de ambos, mãe e criança. Aqueles que não eram mortos recebiam um tratamento mais „ameno‟, tornando-se vítimas de punições, torturas e diversos tipos de maus-tratos para a expiação dos pecados. Já na concepção espiritual, considerava-se a deficiência como uma benção divina, que viria acrescida do dom da vidência ou do milagre da cura. A dicotomia transforma-se de corpo/mente para corpo/alma e a criança que não se enquadra no padrão normal ganha o direito a vida, porém, passa a ser estigmatizada, porque para o moralismo cristão/católico, as diferenças são sinônimos do pecado. Dando um pulo na história, passando por uma diversidade de situações , Mazzotta, destaca