Educação especial
Quando falamos em Educação Inclusiva, estamos nos referindo ao rompimento com uma visão preconceituosa, que permeia todo o relacionamento com pessoas diferentes ao longo da história da humanidade. A primeira reação das pessoas, principalmente dos professores, é afirmar que não estamos preparados para tal; que tal proposta supõe investimento em materiais, equipamentos e capacitação e que esse tipo de investimento nunca foi prioridade para o governo. O primeiro grande passo para que a Escola se torne inclusiva é romper com o preconceito, é mudar a concepção de valorização do estereótipo de perfeição. Esse sim será o grande impulsionador do processo. Os equipamentos, os materiais, os recursos são importantes, mas o mais importante são educadores e a concepção destes sobre essa modalidade de Educação, o seu envolvimento nesse processo. Isto sim vai ser o grande diferencial. A inclusão ocorre através de um processo interativo, onde sociedade e os portadores de necessidades especiais se reconhecem, adaptam-se e desenvolvem-se, estabelecendo novos pactos fundamentados no direito à cidadania plena para todos.O processo inclusivo pode significar uma verdadeira revolução educacional e envolve o descortinar de uma escola eficiente, diferente, aberta, comunitária, solidária e democrática, onde a multiplicidade nos leva a ultrapassar o limite da integração e alcançar a inclusão. É importante ressaltar que existe diferença entre inclusão e integração, embora ambas constituam formas de inserção. A prática da integração, principalmente na década de setenta, baseou-se no modelo médico da deficiência, segundo o qual tínhamos que modificar (habilitar, reabilitar, educar) a pessoa com deficiência para torná-la apta a satisfazer os padrões estabelecidos pelo contexto social em que o indivíduo está inserido. A inclusão, por sua vez, que teve início na década de oitenta e consolidada nos
anos