educação especial

1284 palavras 6 páginas
Negligencia/ exclusão Na era pré-cristã, em que havia uma ausência total de atendimento. Os deficientes eram abandonados, perseguidos e eliminados devido às suas condições atípicas, e a sociedade legitimava essas ações como sendo normais. O atendimento educacional de pessoas portadoras de necessidades especiais, até o século XVIII, era basicamente ligado ao euforismo religioso, não havendo base científica para o desenvolvimento de noções realistas. O conceito de diferenças individuais não era compreendido ou avaliado. Trazendo assim uma grande exclusão de pessoas com diferenças, sendo elas físicas ou de cunho mental, causando em alguns caso ate mesmo a morte de alguns indivíduos, pela negligencia de suas famílias por acharem que aquelas pessoas foram renegadas, quando criadas, tendo uma visão estritamente religiosa. A própria religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homem como imagem e semelhança de Deus, ser perfeito, inculcavam a idéia da condição humana como incluindo perfeição física e mental. E não sendo parecidos com Deus, os portadores de deficiência eram postos à margem da condição humana. Uma modificação dessa concepção de deficiência só foi possível quando houve a modificação do sistema econômico. Isto possibilitou que determinadas pessoas abrissem espaços nas várias áreas da vida laboral para a construção de conhecimentos e alternativas de atuação com vistas à melhoria das condições de vida das pessoas portadoras de necessidades especiais. Acreditava-se que aquele que nascia com algum déficit sensorial ou mental estava condenando a viver com essas limitações. Pensava-se que as pessoas eram deficientes somente por condições metabólicas. Essa concepção fez com muitas deficiências fossem tratadas como doenças que deveriam ser catalogadas, divididas em classes; e diagnosticadas por médicos e/ou profissionais ligados a saúde. Com o passar dos anos, apesar de estas categorias terem se modificado, a deficiência continuou sendo entendida

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