Educação especial
Santa Cruz do Sul, maio de 2013 Em meados da década de 1990 surge para debate uma questão desafiadora para o sistema educacional: a inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais na escola regular.
A partir deste período foram empreendidas lutas incansáveis para garantir os direitos básicos dos deficientes, focalizada na escola, como espaço que privilegie a democracia no acesso ao conhecimento científico a todos.
Este grupo destaca-se dos demais na luta de seus direitos.
Questionamos nesta obra a origem histórica do movimento de inclusão, além de procurar saber qual o verdadeiro papel da educação especial neste contexto. Ainda, quem é este alunado? Como fica a legislação? E a formação dos professores?
Estão sistematizados quatro grandes fases na história da educação especial
Extermínio: Período pré-científico; pessoas deficientes não tinham direito a vida. Foi na antiguidade que surgem as primeiras formas de tratamentos. Os deficientes eram condenados à morte, pois não serviam para a sociedade que idolatraram o corpo perfeito e forte para ser usado nos exercícios militares. Era valorizada a força do trabalho, pois assim mantinha o poder da classe dominante e ampliava o exército de escravos.
Era de comum ação abandonar à sorte crianças deficientes em montanhas e florestas, ou ainda atirados em rios e penhascos para que morressem.
A partir do século XI muda a composição da sociedade que governa e manda. A Igreja passa a dominar e determinar a ordem social baseado na concepção teocêntrica de mundo, onde o corpo dá lugar à alma, influenciando na definição dos princípios e dos valores morais.
Em meados do século XII a idéia de extermínio começa a ser questionada. Baseados nos princípios da Igreja todos os homens são filhos de Deus e têm o direito de viver. O crescimento de uma criança deficiente era avaliado como castigo divino, como