Educação emancipatoria
Apesar de vivermos em um mundo evoluído tecnologicamente, o modelo atual de educação que temos, herdeira do século XVII,ainda perdura e influencia profundamente as nossas práticas pedagógica em todos os segmentos de ensino.Vivemos um mundo globalizado tecnologicamente evoluído,mas ainda reproduzimos o modo de fazer educação do período colonial.Mas o que isso tem haver com o tema em questão? O simples fato de que apesar das tecnologias da informação antecederem e muito a nossa década,e serem tão presente no cotidiano tanto de alunos como de professores,a escola parece ainda estar dissociada desse contexto,ou pelo menos bem longe dele. É indiscutível a necessidade de se ampliar cada vez mais o uso das TICs como facilitadoras do processo ensino aprendizagem e explorar todos os recursos que ela oferece a fim de garantir uma aprendizagem em consonância com os tempos da tecnologia,principalmente no que se refere a formação seja inicial ou continuada de professores. Porém isso vai muito mais além do que “informatizar” as escolas com computadores e de dar “cursos técnicos” para que os professores se “familiarizem” com as novas tecnologias. É preciso, sobretudo que esses dominem essas tecnologias tanto como seus alunos que já “nasceram informatizados” o fazem. E ainda, que consiga inseri-las na sua prática do magistério de maneira criativa,lúdica e eficaz.
Da mesma forma que o pensamento de uma alfabetização pela simples decodificação das letras é obsoleto, a simples manipulação desses recursos tecnológicos, sem um desenvolvimento de competências e habilidades, também o é. Para podermos avançar nesse processo, gerando uma educação que contemple o uso das TICs de forma efetiva para desenvolver as múltiplas aprendizagens é preciso se investir em políticas públicas e na formação docente. Nesse sentido os documentos oficiais que regulamentam o ensino, como o Plano Nacional de Educação (PNE),os Parâmetros Curriculares