Docência reflexiva para uma Educação emancipatória
Uma Educação Emancipatória
PEREIRA, Ozeas, Auto. Ano 2014
Introdução
Este artigo busca discutir, em linhas gerais, a importância da formação docente como principal agente para se alcançar uma educação reflexiva e emancipatória que seja capaz de transformar o sujeito alienado em cidadão pensante. Sob um viés crítico do atual sistema educacional e seu contexto, este estudo analisa a relevância de se ter um docente altamente reflexivo, mediante os modernos paradigmas políticos e sociais a universidade, e o seu papel frente à preparação deste profissional, num aspecto voltado para a produção efetiva do conhecimento científico.
Outro aspecto que aqui se busca elucidar é notar como a Teoria Educacional pode corroborar para uma inovação da identidade social de uma nação, primeiro deste educador diante dos seus procedimentos reflexivos e a sua própria ação e, como consequência, a dos sujeitos por ele formado.
1. A formação de professores
Durante décadas acreditou-se que a escola tinha o maior poder em relação aos conhecimentos, tornando-a o caminho único para se aprender. Esta escola pautava-se em transmitir conteúdos prontos por meio de cartilhas, métodos automáticos e considerava os indivíduos desprovidos de conhecimento aproveitável.
Porém, vários estudos, com o desenvolver do tempo, principiam abrindo espaços para práticas que valorizassem o educando e exigissem mais dos educadores. Em fase disso, tornam-se forçosas as reflexões sobre o ato de ensinar e aprender, o que proporciona a sociedade uma escola de um pensar crítico e, ao mesmo tempo, adaptada aos seus sujeitos.
Assim, alarga-se então a ideia de escola reflexiva.
Desta maneira, levando essas compreensões para o foco de nossa pesquisa, que são os estabelecimentos de Ensino Superior, as enxergamos como fator principal, uma vez que são responsáveis por formar o professor que atuará em outros diversos níveis educacionais.
Atualmente os problemas no Ensino