Educação de Jovens e Adultos em contrapartida ao assistencialismo do governo
A EJA (educação de jovens e adultos) é destinada à quem não teve oportunidade ou acesso ao estudo, a mesma não é apenas para a escolarização mas também a garantia do direito à educação, talvez algumas pessoas não tenham conhecimento sobre esse direito e o papel do assistente social é justamente este, mostrar e lutar pela abonação da justiça.
A educação antigamente não era destinada a todos os cidadãos, somente os donos do capital e seus filhos tinham acesso a esse “luxo”, porém, posteriormente, o ensino foi usado como forma alienante, “Marx já dizia que a educação era parte da superestrutura de controle usada pelas classes dominantes” (GIANCATERINO, 2013). O autor, como todos os cidadãos atualmente, desejava uma educação uniforme e igualitária. Mas isso acontece nos dias de hoje? Obviamente não, afinal, o Estado, garantidor de direitos, não se impõe como tal, e isso não nos surpreende, pois, a burguesia ganha mais com uma população ignorante e alienada. A educação de jovens e adultos possibilita competências essenciais à vida, ajudando na autoestima, desenvolvendo habilidades, descobrindo aptidões e adquirindo conhecimento. No Brasil a EJA passa a se tornar uma “modalidade de ensino” na década de 60, de lá para cá ela se desenvolveu, incluindo cursos profissionalizantes integrados ao ensino fundamental e médio. Um exemplo é o Instituto Federal de Roraima (IFRR), que oferece o EJA profissionalizante através do curso de edificações, isso com certeza foi fruto de alguma manifestação, onde o povo exigiu seu direito, o que mostra que alguns não são tão alienados, devem receber a ajuda mísera do governo, mas desejam algum dia tornar-se independentes. Os programas assistencialistas, tal como bolsa família e crédito social (aplicado no estado de Roraima) deveriam priorizar a formação e capacitação das pessoas que não tiveram oportunidade de estudo, assim como teoricamente deve atuar a