Educação brasileira no periodo pombalino
Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras, mais conhecido como Marquês de Pombal, nasceu em 13 de maio de 1699. Pertencia a uma família da pequena nobreza, desconhecida, e não relacionada à nobreza portuguesa. Durante um curto período de tempo, fez parte do exército e foi membro da Academia Real de História. Iniciou-se na vida pública somente a partir de 1738, quando foi nomeado para desempenhar as funções de delegado de negócios em Londres.
Segundo Avellar (1983), sua permanência em Londres criou-lhe uma aversão pelos ingleses e “[...] seus métodos de dominação econômica” (p. 9). Tal antipatia pôde ser notada em suas medidas antibritânicas que visavam obstinadamente libertar o comércio português da subordinação ao poderio inglês. O enviado inglês, em Lisboa, chegou a ponto de realizar o seguinte comentário: “esse homem tem-nos feito muitomal” (p. 9). Durante sua duradoura estada na cidade londrina, Marquês de Pombal não chegou a aprender o idioma inglês, pois desde os tratados de Vestfália, em 1648, o idioma francês era considerado a língua diplomática.
A vida de Marquês de Pombal pode ser dividida em quatro grandes fases. A primeira é referente aos seus interesses particulares, isto é, a fase do cidadão Sebastião José de Carvalho e que compreende o período de 1699 a 1738. Nesse momento temporal, o cidadão dedica-se exclusivamente aos interesses de pequeno fidalgo. Encerra tal fase com a tentativa frustrada de compor o Conselho de Fazenda do rei D. João V. A segunda é a fase diplomática, relativa ao período de 1738 a 1749, em que exerce suas funções diplomáticas em Londres e Viena. A terceira corresponde à fase governativa e esta se torna a mais importante de sua vida, pois, no reinado de D. José I1, que durou de 1750 a 1777, acabou por dirigir os negócios do país. A última fase refere-se ao período do exílio, compreendido entre a morte de D. José I, em 1777, e sua própria morte, em 1782.
Marquês de Pombal, de acordo com