Educação brasileira: período jesuítico ao período imperial
A história da Educação Brasileira começa a ser marcante a partir do ano de 1549, com a chegada do primeiro governador-geral Tomé de Souza no Brasil. A educação até então existente (pelos indígenas) não era repressiva, os adultos ensinavam as crianças e tinham paciência para respeitar o ritmo de cada uma em aprender. A formação era integral, ou seja, todos aprendiam tudo o que era considerado apropriado à comunidade.
Voltando um pouco na história, em 1534, Inácio de Loyola funda um pequeno grupo de discípulos na Capela de Montmartre em Paris, o qual era chamado de “Companhia de Jesus”. Esse grupo, ou ordem religiosa, foi criado com o objetivo de combater a expansão dos protestantes e teve grande incentivo da Igreja Católica. O grupo possuía alguns seguidores, e estes receberam o nome de jesuítas. O período Jesuítico durou por 210 anos, abrangendo os anos de 1549 a 1759.
Os primeiros Jesuítas chegam ao Brasil em Março de 1549, juntamente com o primeiro governador-geral Tomé de Souza, todos sob autoridade do padre Manoel da Nóbrega. Após 15 dias da sua chegada, os Jesuítas fundaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador. O primeiro mestre foi um jovem de 21 anos chamado Vicente Rodrigues, que utilizava os moldes de ensino Europeu. Outro mestre que destaca-se neste período foi José de Anchieta.
Após 21 anos de sua chegada, as escolas jesuítas estavam expandidas em cinco escolas de instrução elementar e três colégios. Além de ensinarem a primeira letra, possuíam também os cursos de letras e filosofia (considerado secundário) e o curso de teologia (considerado superior).
Neste período, os índios ficaram divididos entre os três interesses: as cidades que queriam integrá-los, os jesuítas que queriam convertê-los ao cristianismo e os colonos que queriam escravizá-los.
Para afastar os indígenas dos colonos, os jesuítas criaram então as missões que ficavam localizadas no sertão. Os índios dentro