educaçao
Mais de metade da população nigeriana é muçulmana, mas persistem influências animistas. A população cristã, majoritária no sudeste do país, tem número maior de católicos. O islamismo, em plena expansão, está profundamente enraizado no norte, além de ser majoritário na capital e no território ioruba. O estado nigeriano reconhece a liberdade de cultos.
As instalações hospitalares e os serviços médicos são insuficientes para as necessidades do país. O crescimento descontrolado das cidades, rodeadas de enormes favelas carentes dos meios e serviços elementares, cria problemas adicionais de saúde pública. As doenças infecciosas e endêmicas são uma das principais causas da mortalidade.
O idioma oficial da Nigéria é o inglês, mas cada grupo étnico tem sua língua, com diversos dialetos. As línguas mais faladas no país são o hauçá, o ioruba e ibo, nessa ordem. A hauçá é a mais falada porque, entre 1951 e 1967, foi a língua oficial dos estados do norte. A contínua dominação do país pelos hauçás e fulas também contribuiu para disseminá-la. A criação de novos estados acarretou a proliferação de línguas escritas, pois as emissoras de rádio transmitem o noticiário nas línguas principais de cada estado, em que também são escritos alguns jornais e revistas. A tradução da Bíblia em vários idiomas nigerianos serviu para aumentar o número de línguas escritas.
A herança cultural nigeriana provém de três fontes: a cultura autóctone dos povos que habitaram originalmente o território; a influência árabe que, vinda pelo Saara, manifestou-se durante o segundo milênio da era cristã; e a cultura européia, presente nos reinos costeiros do século XV. O folclore e as tradições autóctones, menosprezados durante o período colonial, foram resgatados na segunda metade do século