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A filosofia: das raízes aos movimentos contemporâneos A mais antiga das três áreas do conhecimento sobre a qual no debruçamos a partir desse momento é a filosofia. De acordo com historiadores, o inicio dos estudos e registros sobre a filosofia é datada muitos séculos antes da Era Cristã. A filosofia ocupou um lugar proeminente na cultura ocidental. Pode-se dizer que ela foi uma das principais forças dessa cultura, pois todo conhecimento cientifico e técnico que se encontra na base do edifício da nossa civilização emergiu sobre essa modalidade filosófica, lá na Grécia clássica , cerca de 500 anos antes da nossa era. A filosofia ocidental pode-se se divide por séculos, subdivididos em períodos, que vão da Idade Antiga (sec. IV ao V a.C), passando pela Idade Media (sec. V ao XV d.C), Idade Moderna (XV a XVIII) e Idade Contemporânea (XVIII ao XIX), ate chegar a atualidade ( XXI). A antiguidade ( período Arcaico) foi marcada por grande transformação na historia do pensamento humano, foi nesse período que a civilização grega se viu obrigada a criar métodos e técnicas voltados para o processo de ensino-aprendizagem desligando pouco a pouco do pensamento mítico. O pensamento mítico constituiu a primeira tentativa, realizada pelo ser humano, de explicar o mundo, o homem interpretava e explicava a realidade através de mitos. Para explicar e ensinar os fatos da vida o homem primitivo criava lendas, mitos e historias fictícias para transmitir os ensinamentos dos seus antepassados as crianças. Um exemplo é o mito de Pandora que retratava a historia da primeira mulher. Aranha e Martins (2003, p.75), no entanto, nos alertam que:
O mito é o ponto de partida para a compreensão do se. Em outras palavras, tudo o que pensamos e queremos se situa inicialmente no horizonte da imaginação, nos pressupostos míticos, cujo sentido existencial serve de base para todo trabalho posterior da razão. Segundo Aranha e Martins