Educaçao
Como o Império era elitista, não assumiu a instrução publica no Brasil, preferiu transferir para as assembleias provincianas as responsabilidades politicas e financeiras de implantarem as suas próprias escolas primárias e normais.
Já em São Paulo, em 1846 o diretor Manuel José Chaves comandava uma escola que mantinha alunos do sexo masculino e com idade superior á 16 anos e seu principal requisito era saber escrever e ler. Está escola demorou dez anos para conseguir abrir as portas e não tinham regime interno. O curso tinha duração de dois anos e havia alunos de onze a vinte e um por mês.
O currículo escolar havia sete disciplinas, mas não era historia, nem geografia e nem ciências, mas sim Aritmética, Geometria, Caligrafia, Religião, Gramática, Lógica, Método e/ou Processo de ensino.
A escola era aberta as 16h00min horas da tarde e tinha um banco, uma pedra de geometria e uma mesa, naquela época não existiam dicionários, modelos de caligrafia e nem instrumentos para a geometria prática.
Em 1867 a escola foi fechada por falta de interesse dos políticos lideres de São Paulo e pela ausência de verba. Passaram-se 21 anos de sua inauguração para fecharem simplesmente pelo motivo de não haver alunos para estudarem.
O Ensino primário vira obrigatório para meninos de 07 á 14 anos e para as meninas de 07 á 11 anos, a partir da Lei nº 09/22/03/1874. A escola primária tinha duração de dois anos e juntamente criou-se o Conselho de Instrução Publica.
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em uma sala anexa era o novo endereço para os homens estudarem e para as mulheres era o Seminário da Glória, isto é, ocorre em 1876.
Com a troca de presidente da província, isto é, três anos mais tarde. Ele vem a fechar novamente a escola esta pela segunda vez.
Somente em 1880, o novo presidente Laurindo Abelardo de Brito, ex-aluno da escola