educaçao inclusiva

Trabalhei no ano de 2009 e 2010 com um aluno com deficiência auditiva (surdo-mudo), ele frequentava aula na sala comum junto com mais 34 alunos dos quais havia três com dificuldade de aprendizagem acentuada e que frequentavam a sala de recurso multifuncional tipo 1 (APAE). O aluno citado frequentava uma vez por semana aula de Libra (Língua Brasileira de Sinais),mais ele não gostava e não fazia questão de se comunicar por sinais,talvez porque ninguém entendesse.Sou Professora a alguns anos e participei de vários cursos de Inclusão,porem nenhum de Libras,então trabalhei com ele do mesmo modo que trabalhava com os outros e nos entendíamos,ele aprendeu muito nos dois anos que estudou comigo e eu também aprendi com ele. Se me perguntarem como transmiti conhecimento sistematizado a ele, direi que o mais importante foi aceitar o aluno, não apenas incluir por incluir, mas ver no aluno a possibilidade de um crescimento pessoal e um amadurecimento profissional. Quando estou na sala de aula e olho os alunos vejo neles minha responsabilidade de ensinar e faço o melhor não desistindo do aluno independente de sua dificuldade (necessidade), mesmo sabendo que ele não me ouvia eu falava olhando para ele, acreditando que de alguma forma ele me compreenderia e conseguiria aprender alguma coisa nova a cada aula, a cada participação nas brincadeiras, nas atividades do quadro e desta forma todos na sala o tratavam como igual. Ensinar é uma arte, e como toda arte deve ser feita com amor, disciplina, insistência. Cansar sim desistir nunca, principalmente por se tratar de um ser humano que quer ser compreendido e se fazer compreender. Incluir não é apenas tirar o aluno de uma sala especial e colocar em uma sala normal, vai muito além disso, inclusão é um desafio para todos nós e é acima de tudo um desafio profissional e pessoal principalmente para quem quer ser professor. O maior debate hoje é que o professor não esta preparado para