Educaçao inclusiva, um sonho possivel
A INCLUSÃO COMO EDUCAÇÃO PARA TODOS
CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO INCLUSIVA Quantas e quantas vezes a palavra “impossível” ressou em nossos ouvidos e mentes, em sua maioria tolhendo ações futuras, destruindo sonhos, anulando anseios, frustrando planos... E, quando nos referimos aos portadores de necessidades educativas especiais, poderíamos fazer uso de alguma lógica matemática para comparar o nível de ocorrência em suas vidas e/ou daqueles de seu convívio, principalmente familiar? Mas, para cada impossível não existe apenas uma, existem varias possibilidades. Que pode ser uma conseqüência natural ou pode, ainda, ser criada. Porém, muitas vezes não nos damos conta disso. Na idade média quantas mães não se depararam com a impossibilidade de ver seus filhos crescerem, por terem nascido com alguma deficiência? A História cristã também relata fatos ocorridos em que, por razões diversas, muitas mães tinham seus filhos assassinados logo ao nascerem. Historicamente, a pessoa com deficiência tem tido visibilidade como sujeito de direitos condicionada ao empenho das políticas públicas com a sua plena integração à vida social. Entretanto, viabilizar de fato a inclusão transcende à construção de escolas com salas especiais devidamente equipadas com recursos pedagógicos e clínicos; ou com um quadro de pessoal “super” preparado, com formação adequada. ALVES (2003) aponta para um aspecto interessante: Não podemos entender nossas atitudes e nosso comportamento para com os portadores de necessidades especiais apenas pelo estudo teórico e afetivo. Temos que ter uma grande sensibilidade, pois nossos valores quase sempre, direta ou indiretamente, afetam nosso comportamento para com estes indivíduos e devemos perceber e trabalhar este comportamento. (ALVES, 2003, p.15) Portanto, Inclusão é um termo que tem sido usado predominantemente como sinônimo para integração de alunos com deficiência no