Educar para o pensar
Ao longo da história e também em sua contemporaneidade, a escola como papel de levar a educação para um amplo social tem construído cidadãos para adequar-se ao modelo de sociedade vigente, e isso tem levado a humanidade de um modo em geral, a um modelo de exclusão que aprofunda cada vez mais a assimetria entre os grupos e o restante das sociedades humanas. O sistema capitalista molda as sociedades para cumprir seu suprimento de mão-de-obra e construir um novo ciclo poderoso e gradativo de seus meios produtivos.
A sociedade deve reencontrar o caminho da humanidade, deve considerar-se parte da natureza e não tomá-la como inimiga ou objeto de dominação. O ser humano como espécie pensante deverá fazer uso de sua tecnologia alcançada após milênios de pesquisas e experimentos científicos que culminaram em desenvolvimento de novas invenções, úteis atualmente, de forma racional, em benefício do próximo e poderá utilizar a velha e conhecida escola como molde desse novo modelo de sociedade.
A construção de um novo estilo de sociedade, com bases em práticas filosóficas e éticas, tem a escola como principal ferramenta, desde que ela apresente contornos públicos. O professor nesse caso terá papel de mediador do conhecimento e não como detentor dele. O aluno precisa se construir como cidadão, dentro dessas novas perspectivas e só assim apresentará sinais de ser um integrante de um novo estilo de sociedade ética e defensora de sua natureza.
Educar para o pensar
Hoje, o grande desafio da educação, mais do que em qualquer outra época, é o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, porque o mundo somente vai mudar se os nossos pensamentos mudarem. E para isso, precisamos, mais e mais, da dialética e da sinergia. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente