CELULAS TRONCO
Células tronco
Uma abordagem bioética
Com o desenvolvimento da biotecnologia,
descobriu-se a capacidade de transformação das células tronco adultas e posteriormente as embrionárias. Tal descoberta revolucionou a ciência moderna, quando foi constatado que essas células poderiam ser usadas na regeneração de órgãos e tecidos de pessoas lesadas. As células-tronco se dividem ainda em:
Totipotentes ou embrionárias: que conseguem se
diferenciar em todos os 216 tecidos que forma o corpo humano. Pluripotentes ou multipotentes: que conseguem se diferenciar em quase todos os tipos de tecidos humanos, com exceção da placenta e anexos embrionários. Oligopotentes: são as que conseguem diferenciarse em poucos tecidos.
Unipotentes: as que conseguem se diferenciar em um único tecido.
As células tronco embrionárias podem ser
colhidas até a divisão em 64 células . Formase o blastocisto cuja capa externa vai formar as membranas embrionárias, a placenta. As células internas do blastocisto, que são chamadas de totipotentes vão diferenciar-se em todos os tecidos humanos. (Zatz Mayana)
A clonagem terapêutica é uma técnica que
também possibilita a obtenção de célulastronco embrionárias. Esse tipo de clonagem, pode ser usada para fabricar tecidos.
No entanto a clonagem terapêutica sofre
entraves éticos, morais e jurídicos quando as fontes para a obtenção de células tronco são embriões descartados em clinicas de reprodução assistida.
O Supremo Tribunal Federal, sem adentrar nas
questões filosóficas e religiosas acerca do início da vida, limitou-se a interpretar as leis e a Constituição ao decidir pela constitucionalidade da lei de Biossegurança
Lei de Biossegurança
A lei de n.11.105, promulgada em 24 de março de
2005, sobre biossegurança, dispõe no artigo 5º, que é “permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células tronco