Fichamento: Educação Familiar
Os modelos educacionais nas sociedades industriais iniciaram-se durante o período da Idade Média até o principio do século XIX. A sociedade passou a aprendizagem de geração para geração, de diferentes formas, sobretudo as orais. Essas transmissões fizeram com que houvesse uma aculturação da sociedade, por outras palavras, ela tomou para si costumes e tradições que se apropriam da cultura e de outras classes sociais, onde seriam indivíduos de escrita, de ordem moral e racionalidade. Mas, essa passagem trouxe consigo resistência e aborrecimento, mas são necessários para que se realize. Nesse processo um grupo motor chamado de litterati deixou uma pequena elite para que pudessem se estender a largas camadas da sociedade. No principio havia uma educação sem escola, onde os conhecimentos, como as boas maneiras eram aprendidos nos trabalhos, nos campos, nas lojas, nas cortes, em casa e também nas ruas. A criança não era diferenciada dos adultos. As escolas eram destinadas aos clérigos, onde esses eram os mais ambiciosos e dotados dentre todos, aprendiam o latim, que foi a língua característica do nosso ensino secundário. O latim foi separado da primeira escola em beneficio do francês. A literatura latina era considerada como a fonte da cultura, onde acontecia a iniciação da vida em sociedade, humanista. A substituição do latim pelo francês não mudou a concepção global da educação. No século XIX o latim tornou-se a segunda língua do ensino secundário depois do francês. A escola medieval era reservada para um pequeno número de clérigos. Um grande fenômeno cultural que aconteceu na França no século XVII e XVIII é a alfabetização popular, onde toda uma parte da pequena alfabetização pode utilizar meios improvisados de ensino oral, mas onde o conhecimento da escrita era muito importante e cada vez mais solicitado na sociedade. A alfabetização tomou o seu lugar de caráter universal a partir do fim do século XVI. O sul e o norte da França eram muito diferentes