EDUCA O ESPECIAL DISLEXIA
Escrito por Vicente Martins
Dom, 24 de Fevereiro de 2002 03:00
EDUCAÇÃO ESPECIAL, DISLEXIA E GAFES LINGÜÍSTICAS[1] Vicente MARTINS[2] ÍNDICE 1. Introdução
2. A Dislexia e a educação especial
3. A Dislexia e a delinqüência juvenil
4. A dislexia e a intervenção psicolingüística
5. A dislexia e o Projeto Genoma Humano
6. A dislexia e as gafes lingüísticas
7. Bibliografia Resumo: O presente artigo, resultado de investigações sobre Lingüística Aplicada às Dificuldades de Aprendizagem relacionadas à Linguagem, traz aspectos importantes sobre conceito, características e diagnóstico da dislexia, transtorno do aprendizado de leitura Palavras-chaves: leitura – dislexia – lectoescrita – Lingüística aplicada – Aprendizagem – Linguagem – Disgrafia – Disortografia – Projeto Genoma 1. Introdução Estima-se que, no Brasil, cerca de 15 milhões de pessoas têm algum tipo de necessidade especial. As necessidades especiais podem ser de diversos tipos: mental, auditiva, visual, físico, conduta ou deficiências múltiplas. Deste universo, acredita-se que, pelo menos, noventa por cento das crianças, na educação básica, sofram com algum tipo de dificuldade de aprendizagem relacionada à linguagem: dislexia, disgrafia e disortografia. Entre elas, a dislexia é a de maior incidência e merece toda atenção por parte dos gestores de política educacional, especialmente a de educação especial.
A dislexia é a incapacidade parcial de a criança ler compreendendo o que se lê, apesar da inteligência normal, audição ou visão normais e de serem oriundas de lares adequados, isto é, que não passem privação de ordem doméstica ou cultural. Encontramos disléxicos em famílias ricas e pobres.
Enquanto as famílias ricas podem levar o filho a um psicólogo, neurologista ou psicopedagogo, uma criança, de família pobre, estudando em escola pública, tende a asseverar a dificuldade persistir com o transtornos de linguagem na fase adulta.