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Ao longo de nossa vidas, nascemos, crescemos, nos reproduzimos, enfim, construímos nossa história, nossa identidade, com uma cidade não é diferente, podemos citar como exemplo nossa própria cidade.
O nome “Seropédica” resulta-se de um neologismo formado por duas palavras de origens diferentes, sericeo ou serico, de origem latina, que significa seda, e pais ou paidós, de origem grega, que significa tratar ou consertar. Um local, portanto, onde se cuida ou se fabrica seda.
À fabricação de seda dá-se o nome de sericultura. A produção de fios de seda inicia-se a partir das larvas de uma espécie de mariposa, a Bombyx mori, essas larvas são denominadas no ocidente como Bicho-da-seda.
O Bicho-da-seda alimenta-se exclusivamente de folhas de Amoreira ao longo de toda a sua fase de vida larvar (lagarta), a lagarta torna-se amarelada e começa expelir um fio, que é utilizado para formar o casulo, onde se dá a transformação para a fase adulta, denominada imago. É esse casulo que serve de fonte para a seda.
O nome dado à cidade de Seropédica deve-se ao fato de que por volta de 1875, na fazenda Seropédica do Bananal de Itaguaí (nome dessa região na época em questão), do proprietário chamado, Luiz de Resende, ocorria a sericultura, eram produzidos cerca de 50 mil casulos de Bichos-da-seda por dia.
O surgimento da cidade iniciou-se de forma mais organizada em meados do Século XVII, quando estabeleceu-se a exploração do atual território onde hoje localizam-se os municípios de Seropédica, Itaguaí e Paracambi.
Os jesuítas, responsáveis pelo desbravamento da região, iniciaram as bases da futura povoação em terras localizadas entre os rios Tinguaçu e Itaguaí, tendo como finalidade catequizar os povos indígenas da região.
A região usufruiu de fortes atividades rurais e comerciais até 1880, exportando em grande quantidade cereais, café, açúcar, farinha e aguardente. Devido à Lei Áurea, houve uma grande partida de escravos, ocorrendo uma crise