Editorial - Casamento Homoafetivo
Atualmente o Brasil passou por um projeto de lei, chamado PL 122, que defende a liberação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O casamento civil é um contrato entre o estado e duas pessoas tradicionalmente com o objetivo de constituir família. Geralmente é uma união entre um homem e uma mulher, mediante comunhão de vida e bens. Até ao século XIX, o casamento era visto como um acordo comercial entre duas famílias. Apenas o Romantismo veio alterar esta imagem e passou-se a existir o conceito de casar por amor.
Logo nós defendemos, o casamento homoafetivo deve ser liberado em um momento em que o Brasil é um país democrático , que garante a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Segundo o artigo de 5. A ultima grande pesquisa sobre o assunto, apontou que 50% dos brasileiros são favoráveis ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas por pouco quase 43% são contrários e apenas 7% sem opinião formada, apesar do numero acirrado até mesmo a população aprova o mesmo, coisa que é de muita importância para sua aprovação.
Muitas pessoas julgam que o casamento homoafetivo não deve ser aprovado por poder prejudicar a procriação, acabar com as doutrinas da religião e acabar com o papel de pai e mãe na sociedade.Porém, nenhum desses argumentos são coerentes, pois se fosse assim, em relação a procriação, idosos e pessoas inférteis não poderiam se casar, em relação a doutrinas da religião, na atualidade o casamento não é voltado para uma religião especifica e ele pode ser redigido apenas perante a lei, sem precisar de uma celebração religiosa, e no caso de papel de pai e mãe, se uma criança pode ser criada corretamente por uma mãe solteira ou por um pai solteiro. Por que não por dois pais ou duas mães?
Apesar disso, o país pode ser prejudicado em relação aos casamentos registrados. Em vários outros países que foi liberado, houve um ápice imediato, mas logo depois um declínio e