Edipo rei

Também chamada "Édipo Tirano", essa peça foi escrita no século V a.C., por Sófocles e traduzida para o inglês pela primeira vez em 1715. Aristóteles considerou-a a melhor desse dramaturgo clássico, em sua obra sobre a poesia daquele tempo. No século XX ela foi, ainda, a mais popular das tragédias de Sófocles. Em resumo, eis a história: Édipo, rei de Tebas, tentando fugir ao seu destino profetizado em Delfos, acaba indo ao seu encontro. Ainda segundo Aristóteles, esse é um padrão do estilo trágico. No Oedipus Rex, seu título latino, o personagem central é um sábio, feliz e estimado monarca, que apesar de sua impaciência e arrogância sabe apreciar a vida. Acredita que é filho do rei Polibo de Corinto e de sua rainha.
O oráculo havia profetizado que ele mataria o pai e se casaria com a própria mãe. Por isso ele foge de Corinto e vai se esconder em Tebas. Ao chegar encontra um homem idoso e seus cinco criados, e, tendo-se desentendido com eles, mata-os na estrada. Édipo, ao chegar em Tebas, livra a cidade da terrível Esfinge, decifrando um dos seus enigmas. Como recompensa, é feito rei em Tebas e casa com Jocasta, a rainha, cujo antigo marido, o rei Laio, fora assassinado pouco tempo antes. É então que a peste se abate sobre a cidade, e Édipo, tentando revelar os motivos ocultos de tal praga, acaba por descobrir que o velho que matara na estrada era o antigo rei, Laio, e que este era seu verdadeiro pai, que o abandonara ainda pequeno. A profecia se confirma e a rainha Jocasta, na verdade sua mãe, tira a própria