Edfisica
Curso de Educação Física – ICS
Campus Alphaville
Planejamentos e Políticas Publicas da educação.
Se desenvolvido a partir da tese apresentada - de que a escola não está preparada para lidar com a massificação e com a existência de alunos divergentes e diferentes, quer no campo da gestão, quer no campo da relação pessoal, quer no campo da aprendizagem e do ensino -, com a respectiva alternativa - a mediação do conflito como prevenção da violência -, o assunto pode sugerir alternativas para a condução do problema na busca de solução possível e factível, afastando propostas miraculosas e de difícil entendimento, mas, para isso, é importante que fique claro qual o foco que se pretende dar ao conjunto de ações ou política pública.
O primeiro esclarecimento necessário é que a violência escolar é sistêmica e complexa. Por tal razão, não é razoável esperar que seja superada por ações pontuais e espasmódicas, movidas pela comoção de um fato mais contundente que fere a sensibilidade social. Ele pede o desenvolvimento de uma capacidade de antecipação por meio de diagnóstico realista, análise prospectiva, planejamento com capacidade de aplicação, convergência de ações entre os diversos atores para o fim determinado, avaliação de processo e de resultado e, quiçá, responsabilização pelo feito e pelo não-feito no assunto. Esse movimento se justifica como política educacional a partir do pressuposto base do Relatório Delors (DELORS, 1996): aprender a conviver, tão bem desdobrado por Braslavsky (2002) e Campbell (2002). Por contemplar a tolerância, o pluralismo, o respeito às diferenças e a paz, o referido pilar educacional centra-se na tomada de consciência e na qualidade do relacionamento por meio da gestão de conflitos e "a conseqüência de sua omissão poderia ser o aniquilamento de todos os outros esforços despendidos em favor