edfisica
Saviani enfatiza a problemática do ensino que se desenvolve no interior da escola de 1º grau, pensando que funções políticas esse ensino desempenha. Ele centra as funções políticas em três fases:
1º- Tese filosófica histórica: é sobre o caráter revolucionário da pedagogia da existência;
2º- Tese pedagógico-metodológicos: fala do caráter científico do método tradicional e do caráter pseudocientífico dos métodos novos.
3º- Tese de política educacional: é de como, quando mais se falou em democracia no interior da escola, menos democrática foi à escola; e de como, quando menos se falou em democracia, mais a escola esteve articulada com a construção de uma ordem democrática.
Essas teses derivam de uma reflexão amadurecida do autor sobre a pedagogia tradicional e da pedagogia nova.
Quanto à teoria da curvatura da vara, sabe-se que ela foi enunciada por Lênin: “Quando a vara está torta ela fica curva de um lado e, se você quiser endireitá-la não basta colocá-la na posição correta, é preciso curvá-la do lado oposto”.
O homem livre.
A maior luta do homem em todos os tempos, converte na luta por liberdade. Os escravos da antiguidade grega e os servos da Idade Média, mesmo submissos ansiavam por liberdade e igualdade.
Sobre a base da igualdade dos homens, de todos os homens é que se funda a liberdade, postulando a reforma da sociedade.
As desigualdades são geradas pela sociedade que se transformam em injustiças.
Se os homens são livres podem dispor de sua liberdade e, na relação com os outros homens, mediante contrato, fazer ou não concessões.
É sobre essa base de igualdade, embora formal, que vai se estruturando a pedagogia da essência, no século passado.
Escolarizar todos os homens era condição de converter os servos em cidadãos que participassem do processo político. A escola era proposta como condição para a consolidação da ordem democrática.
A mudança de interesses.
A pedagogia da essência passa a não servir