edfisica
A educação física como parte integrante da educação básica tem sido questionada e profundamente repensada nos últimos anos. A discussão acerca do conteúdo a ser transmitido pelo professor deste componente curricular, realizada amplamente pelas diversas escolas, não fica restrita aos temas do movimento, da saúde mas propõe especialmente no ensino médio possibilitar ao aluno “a compreensão da atividade motora e do universo no qual a mesma está inserida” Sob este trecho Verenguer,(1995,p. 73) afirma : “A Educação Física no 2° grau deveria contemplar no seu conteúdo discussões sobre a atividade motora e seus esteriótipos, os estigmas corporais, a produção simbólica do corpo, a dualidade mente//corpo, a imposição da técnica de movimento etc., de tal forma que garantisse ao aluno julgar e escolher quais práticas motoras melhor se adaptam às suas necessidades e anseios.”
Nos últimos anos um tema recorrente nos vários veículos de mídia é o corpo humano, não somente um corpo físico, mas um corpo psíquico, sexual, social. O corpo não pode ser visto somente pela parte física que o compoe. .“O corpo é de fato apropriado, adestrado pela cultura, concebido socialmente, alterado segundo crenças e ideais coletivamente estabelecidos” (QUEIROZ, 2000, p. 19).
Este controle social pode ser percebido na forma como o corpo é mostrado na mídia que publica constantemente fotos de modelos, artistas ou atrizes magríssimas, com corpos que seriam teoricamente “perfeitos” insinuando que este é o padrão de beleza ao qual qualquer mulher deveria seguir.
Os padrões estéticos mudam de uma cultura para a outra. Na idade media ate o final do século XIX valorizava-se um corpo gordo, forte. A partir do século XX o padrão de beleza corporal começava a mudar mais influenciado pelo período da guerra. O corpo bonito era o mais magro, mais masculino, quem tinha seis e quadris largos procurava esconde-los.
Finalmente no início do século XXI a mulher molda seu corpo como quer,