Ed. infantil
EDUCAÇÃO INFANTIL
Aluna: Priscila Stelet da Silva Meireles
Professora: Flávia Miller Naethe Motta
Relacionada com o texto minhas Memórias de brincadeiras da infância.
Palavras - chave: Brincar; Infância; Criança; Brinquedos; Transmissão.
“Suspender o tempo e brincar é hoje um ato de extremo desafio que as crianças tem de enfrentar frente à avassaladora rede de aparelhos virtuais que invadem sua vida, anestesiando seus movimentos corporais e seu pensamento.” (Meira, A. M. “Benjamin, os brinquedos e a infância contemporânea”, p.4)
Brincar sempre é bom, nos trás prazer, animo, desprendimento, nos deixa mais leve, alivia as tenções e o stress do dia-a-dia, a grande questão é que não brincamos mais, com o mundo capitalista as inúmeras tarefas que temos de fazer durante o dia, tudo isso nos distancia destes momentos. Marcada disso é a fragmentação que passa a operar também no campo da fabricação dos brinquedos. “Quando, no decorrer do século XVIII, afloraram os impulsos iniciais de uma fabricação especializada, as oficinas chocaram-se por toda parte contra as restrições corporativas. Estas proibiam o marceneiro de pintar ele mesmo as suas bonequinhas; para a produção de brinquedos de diferentes materiais obrigavam várias manufaturas a dividir entre si os trabalhos mais simples” (BENJAMIN, 2002, p.90 apud Ana Marta Meira, 2003, p.9).
Recordo-me de quando criança das brincadeiras de faz de conta, onde minha irmãzinha se transformava em uma cachorrinha (eu era sua dona, ela era a cachorrinha que ficava de quaro, colocava a lingüinha para fora, latia e me seguia por onde eu andava), das brincadeiras de elástico, pique esconde, pique alto, corda, de roda, o mestre mandou, estátua, e tantos outros momentos que fizeram parte de minha infância, “as crianças olham o mundo, marcando com suas perguntas as bordas, as falhas, o invisível, o inaudito. Transformam objetos minúsculos em