Economia e direito
A hospitalização infantil é marcada por sofrimentos e angústias decorrentes do adoecer e da ruptura com o cotidiano. Durante a hospitalização é importante o trabalho lúdico junto às crianças internadas, possibilitando as mesmas elaborarem sofrimentos e frustrações, permitindo que sejam expressos seus sentimentos, medos e fantasias com relação ao momento particular que estão vivendo. Winnicott(1975)considera que o brincar envolve a espontaneidade e a criatividade, elementos característicos de um viver criativo, também é autocurativo, terapêutico e configura-se como sinal de saúde. A psicologia hospitalar, por pretender principalmente humanizar a prática dos profissionais de saúde dentro do contexto hospitalar, se diferencia dos demais ramos da Psicologia. É o Psicólogo Hospitalar que irá descobrir um dos preceitos máximos da Psicologia que é a cura através da palavra, a cura da dor provocada pelo sofrimento físico e emocional. Nesta prática, o estudo teórico sempre acompanha os atendimentos e as reflexões acerca dos casos, uma vez que sem teoria o atendimento ao doente poderia ser realizado por qualquer pessoa disposta a ajudar. A diferença se faz em conhecimentos, responsabilidade nas intervenções e na resolução dos conflitos. Um contato inicial com a criança internada, apresentamos o brinquedo – pelúcia, boneca, fantoche, entre outros.As crianças expressam no brincar suas angústias e medos relacionados aos procedimentos médicos aos quais são submetidas passivamente, tendo a oportunidade de significar no plano simbólico, aquilo que está vivenciando. É de grande relevância resaltar a forma com que o adulto se relaciona com a criança, uma vez que seu acompanhante pode ajudá-la no enfrentamento do estar doente e do estar hospitalizada. Segundo Winnicott: "Quando uma criança ansiosa é tratada de maneira compreensiva, o que geralmente significa uma observação inativa sem ansiedade por