Este livro explica como iniciativas bem-intencionadas nem sempre funcionam no mundo real ( ou seja nem sempre a teoria é a mesma na prática), nem sempre tornam melhor a vida das pessoas. Um exemplo bem simples disso é quando a Constituição de 1988 resolveu que as empresas deveriam pagar 1/3 a mais para os funcionários no mês de férias.As empresas para absorverem o prejuízo reduziram em parte o número de contratações ou reduziram o salário a ser pago.Na verdade o que deveria ser feito é aumentar o nível de produtividade da empresa e conseqüentemente o salário do funcionário, não a camaradagem dos políticos.Sempre que uma decisão afetar outra nociva e negativamente aí sim o governo deve intervir como, por exemplo na poluição indústrial, nos engarafamentos monstros , nas construções irregulares e outros assuntos.Mas é justamente nesses aspectos que o governo hesita, pois entra o aspecto eleitoral das obras a serem feitas.A intenção dos autores deste livro é mostrar que o governo brasileiro regula demais, mais do que deveria.Outro exemplo simples é o preço da meia-entrada nos cinemas.Quando foi instituída a lei, os cinemas automaticamente subiram o preço dos ingressos para todos e quem não esse direito paga mais caro para ir ao cinema.Por isso o governo só deve intervir onde conseguir mais benefícios do que prejuízos.Do contrário deixe que o livre mercado regule por si próprio as pendências.O grande x da qüestão é que se o governo deixar para o mercado funcionar livremente( a lei da oferta e da procura) ele terá mais tempo e recursos para investir em educação e nas qualidades das aulas e na saúde dos cidadãos, que em contrapartida assim conscientes de suas responsabilidades ajudarão o mercado a se ajustar normalmente sem traumas e