Economia Política

CAPÍTULO 1
Bem Econômico : Dotado de utilidade e cujo suprimento seja escasso. Não obtém de graça, precisa ser adquirido. Diferente de Bem Livre.
Útil e escasso.

Utilidade : capacidade de qualquer bem de suprir ou atender a necessidade, satisfazendo-a, no todo ou em parte.

Necessidade : Não passa de um desejo.
Ex.: Muitos gostariam de ser médicos, mas se não manifestarem economicamente esse desejo, procurando os serviços educacionais aptos a qualificá-los como médicos, tal desejo não terá qualquer significado para a Economia.

O conteúdo da necessidade : Poderão ser vistas pela sociedade como reprováveis, nocivas, autodestruidora ou mesmo imorais.
Ex.: Drogas -> Reprovável e condenável, mas não pode ser ignorada, já que movimenta uma parcela enorme de recursos escassos para a sua satisfação, em nível, inclusive, mundial.
A Economia, enquanto ciência, não julga a necessidade, mas apenas a constata e explica a atividade desenvolvida para o seu atendimento.

Subjetivismo : A capacidade (da utilidade) não precisa ser correta ou comprovada para que se caracterize a utilidade de um bem.

Utilidade e escassez : Definem o bem econômico.
Só pode ser escasso aquilo que é útil, ou seja, aquilo que atende a uma necessidade. Porque o bem inútil, não procurado por ninguém, é, por definição, abundante: não pode ser escasso.
Os bens como: a água, o ar, muitas vezes ate o carinho de pai pra filho, são úteis e em princípio não escassos. Portanto, não constituem em bens econômicos, são chamados de BENS LIVRES.

A Utilidade Marginal : Utilidade trazida por uma unidade ou dose adicional de qualquer produto. Acréscimo de utilidade.
Ex.: Um viajante sedento que chega a um lugar, o primeiro copo de água ou de qualquer outra bebida terá altíssima unidade porque ele, supostamente, não tinha ate então nenhum copo de bebida. Após o primeiro copo, ele poderá tomar outros, mas a medida que ingerir o acréscimo de utilidade trazida pelos copos será cada vez menor,