Economia medieval

3341 palavras 14 páginas
I)INTRODUÇÃO

Fim da Dinastia Carolíngia

Depois da morte de Carlos Magno, o poder passou para seu filho, Luís, o Piedoso, que se mostrou um monarca fraco e bastante influenciado pela Igreja. Em seu governo, terras da Igreja e domínios senhoriais acabaram conseguindo se livrar do controle do poder central, dessa forma, tornaram-se autônomos e não precisavam mais cumprir suas obrigações com o poder central. O governo de Luís acabou por coincidir-se com as novas ondas de invasões – que caracterizaram a Europa ocidental no século IX. O que causou mais danos ao governo já desestruturado do Monarca. A morte de Luís acabou significando o fim da unidade imperial, já que seus três filhos repartiram o império no Tratado de Verdun em 843. Mesmo com as divisões, a autoridade real começou a se esfacelar rapidamente. Os poderes reais são usurpados por condes, duques e marqueses e estes passam a exercer tais poderes em níveis locais. Os domínios desses nobres começam a ser chamados de feudos e sua posse passa a ser hereditária no ano de 877. O ano de 987 marca a o fim da dinastia carolíngia da França ocidental com a morte de Luís 5º. Hugo Capeto, Conde de Paris foi escolhido por aristocratas como novo rei da França, dando origem à dinastia capetíngia.

As invasões no século IX

No rápido desmoronamento do Império Carolíngio foram evidenciadas uma fragilidade de suas bases e sua divisão entre os reinos da França e da Germânia apenas reforçou essa situação ruim. Como esses reinos acabaram ficando bastante vulneráveis, invasões e ataques começaram a ser feitas por todos os povos que os cercavam: escandinavos (suecos, noruegueses e dinamarqueses), húngaros, sarracenos (mulçumanos do norte da África). Apesar de todas as invasões terem sido importantes para a construção da Europa feudal, enfocaremos nas invasões ocorridas no território do Reino Franco. Os escandinavos – também chamados de vikings ou normandos - vinham do Norte, através do mar e

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