Determinação de concentração de ferro
Para um composto ser analisado por espectrofotometria, ele deve absorver luz, e essa absorção deve ser distinguível daquela devida a presença de outras substâncias da amostra. Como a maioria dos compostos absorve radiação ultravioleta, as medidas nesta região do espectro tendem a ser inconclusivas e as análises geralmente ficam restritas a região do espectro visível. No entanto, senão existir espécies interferentes, a absorbância no ultravioleta é satisfatória. Nesta prática de determinação espectrofotométrica de Ferro utilizamos o método da variação contínua (também chamada de Método de Jop). Se um complexo predomina este método nos permite identificar a estequiometria do complexo predominante, como por exemplo, o complexo de Ferro II – o-Fenantrolina. O procedimento clássico considera a mistura de alíquotas de soluções equimolares, tal que a concentração permaneça constante, então a absorbância de cada solução é determinada em um comprimento de onda adequado, para o nosso experimento foi usado um comprimento de onda de 505nm, e é construído um gráfico mostrando a absorbância corrigida contra a fração molar de Fe2+. São necessárias certas precauções quanto ao uso deste método: o complexo deve seguir a Lei de Beer; utilizar se possível uma força iônica em pH constante; fazer leituras em mais de um comprimento de onda, o máximo deve ocorrer na mesma fração molar para cada um dos comprimentos de onda. OBJETIVO
A experiência tem por objetivo determinar a concentração de ferro contida numa determinada amostra, mediante a reação colorida do complexo de Ferro II – o-Fenantrolina. Demonstrar, segundo sua prática anterior, o comprimento de onda, no espectro visível, do complexo ferro-fenantrolina onde a Lei de Beer possa ser aplicada. Preparar uma curva analítica do complexo ferro-fenantrolina. Demonstrar o melhor intervalo de concentração de uma curva analítica. Determinar a estequiometria do complexo Fe-OPh.