Economia do açucar
A chegada dos portugueses, no século XV, deu início a um longo processo de formação econômica que sustentou os senhores de engenho e abasteceu grande parte da Europa com produtos e especiarias produzidos ou extraídos da terra de Santa Cruz. Entre estes esta o açúcar, foi sinônimo de riqueza durante o período colonial.
A indústria açucareira foi extremamente importante para a economia colonial, pois movimentava as grandes exportações de açúcar e importação de equipamentos utilizados nos engenhos. Outro fator que deve ser considerado na produção do açúcar, foi à utilização de escravos, desde o preparo da terra à produção do melado. Segundo FURTADO (2005) a escravidão demonstrou ser, desde o primeiro momento, uma condição de sobrevivência para o colono europeu na nova terra, pois não havia condições de produzir grandes quantidades de açúcar sem a mão-de-obra escrava. Mesmo com os altos investimentos, a importação de escravos do continente africano, era muito lucrativo para os senhores de engenho. Considerando a força de trabalho dos escravos no trato com a cana-de-açúcar.
A importação da mão-de-obra escravista requeria investimentos na compra e transporte, mas os senhores de engenhos tratou de utilizar os “negros da terra” como maior parte dos seus trabalhadores escravos.
A indústria do açúcar fortalecia a economia da região por meio das relações entre senhores de engenhos com trabalhadores livres, estes prestavam diversos serviços, como fornecer lenha ao engenho, criação de gado, usado na tração e até mesmo a cana de açúcar para moagem, estes trabalhadores livres recebiam seus ganhos na maioria vezes em açúcar.
Ter um engenho não era nada barato, pois o processo de fabricação do açúcar sofria interferências com alguns fatores externo. Os engenhos tinham de seguir todas as regras religiosas estabelecidas pela igreja católica, bem como não trabalhar nos dias santos e domingos. Por outro lado os lucros obtidos era superiores aos gastos, mas