economia da cana-de-açúcar no RN

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A cana-de-açúcar foi à primeira economia que o estado conheceu, no início do século XII, quando colonizadores pernambucanos ligados a Jerônimo de Albuquerque Maranhão criaram o primeiro engenho de açúcar, o Engenho Cunhaú no município de Canguaretama. Por volta de 1630, esse engenho fazia anualmente de 6.000 a 7.000 arrobas de açúcar. XVII.
Na segunda década deste mesmo século, surgiria à segunda unidade produtora de açúcar, o Engenho Ferreiro Torto situado em Macaíba. Com a atividade canavieira estabelecia no litoral de Natal.

Dentre os fatores que contribuíram para o desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar, não só no Rio Grande do Norte, mas em todo o litoral leste da região Nordeste, estão o solo de massapê (rico em matéria orgânica), o clima tropical (quente e bastante úmido) e a proximidade da Europa.

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Praticamente só se plantava cana-de-açúcar, utilizando-se para isso do braço escravo, negro ou índio. O Brasil se tornou o maior produtor mundial de açúcar, integrando-se definitivamente na economia mundial.
Porém as atividades vinculadas à produção de açúcar geraram relações de trabalho aparentemente contraditórias à expansão do capitalismo mercantil, pois permitiam o trabalho forçado (trabalho escravo).
No entanto a cana-de-açúcar não possibilitava a criação de um mercado interno, pois os trabalhadores não eram assalariados. Assentada no latifúndio, a empresa agrícola criou uma cultura política com desdobramentos que se reproduzem até hoje e que são apontados como causa de pobreza: a concentração de terras.

Na sociedade açucareira havia pouca mobilidade. No alto da pirâmide social estava o senhor de engenho. A sua autoridade sobre a própria família, agregados e escravos era muito grande, abaixo estavam os comerciantes e brancos livres (assalariados). Na base da pirâmide estavam os negros livres (alforriados), os índios e os escravos

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A cana-de-açúcar é uma cultura

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