Economia Colonial / Economia do Açúcar
Introdução:
O Brasil colônia teve sua economia baseada na cana-de-açúcar, embora outras atividades também fossem exercidas com menor intensidade. Portugal lucrou através dos impostos resultantes do pacto colonial e teve a garantia da posse das terras brasileiras. A montagem da produção açucareira obedeceu ao sistema plantation, resultando na criação de uma sociedade patriarcal e escravista.
Economia do Açúcar
A produção da cana-de-açúcar foi e é uma importante atividade econômica no Brasil. Durante o período colonial, ela foi continuamente estimulada pela Coroa Portuguesa, que elegeu o açúcar o principal produto de exportação do Brasil. Seu papel de destaque na produção agrícola do Brasil e sua importância nas exportações continuam ainda nos dias de hoje. A colônia deveria produzir ou oferecer bens que fossem capazes de proporcionar lucros aos comerciantes e ao governo de Portugal. Esses lucros precisavam ser altos o bastante, para colocar o reino em condições de rivalizar com outras potencias européias, que queriam dominar a colônia, e justificar os grandes investimentos feitos na colônia. Como os portugueses já tinham experiência com o cultivo da cana e a produção do açúcar, analisaram o território brasileiro, viram que o solo tinha condições naturais favoráveis ao desenvolvimento da lavoura canavieira, resolveram investir no Brasil colônia a pratica dessa atividade econômica, pois o açúcar era considerado especiaria e dava muito lucro. As primeiras mudas de cana foram trazidas para a América por Martim Afonso de Sousa e plantadas em São Vicente. Com as mudas vieram também alguns peritos nas técnicas de produção de açúcar. Em meados do século XVI, Pernambuco e Bahia se tornaram os principais centros produtores de açúcar da colônia, produzindo cerca de 6 mil toneladas por ano, superando assim São Vicente. No decorrer dos séculos XVI e