O ESBOÇO IDEOLÓGICO DA ESCRAVIDÃO:
A inflexão ideológica do século XVII
Introdução:
A cultura religiosa floresceu das histórias gerais (principalmente cartas) que registravam a ação missionária e suas tentativas à evangelização nativa. Percebemos neste primeiro momento as definições de base para o poder estruturados por classes religiosas e colonizadores que se beneficiam da apropriação de terras para explorá-las. Eram definições de poder espiritual e poder civil (profano/ colonos/ senhores). A literatura nesta época se detinha nas mãos da igreja, cujo conhecimento vinham dos letrados e sacerdotes.
De acordo com o texto, O esboço ideológico da escravidão, divide-se o artigo em duas partes: na primeira parte o foco recai sobre a economia colonial: cana-de-açúcar e a escravidão africana, que o principal modo de produção era o açúcar e a mão de obra era escrava; no segundo, procuro explicar a escravidão: o discurso da igreja e a mudança de ideia.
1 Economia colonial: Cana-de-açúcar e a escravidão
A economia colonial do século XVI ao XVII foi baseada na economia açucareira (cana-de-açúcar). O senhor do engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar, que usava mão-de-obra escrava africana. Na época o açúcar era um produto raro e caro, servia de dote de casamento e os reis se presenteavam com esse produto.
O cultivo da cana-de-açúcar na antigamente era baseado em quatro princípios, que chamamos de sistema de plantation: monocultura, latifúndios, trabalho escravo e exportação.
A monocultura era a produção de uma única especialidade, como exemplo tem o Brasil sendo dependente da cana-de-açúcar nos séculos XVI e XVII. O latifúndio era uma grande propriedade rural, cuja produção estava baseada no trabalho escravo. O trabalho escravo eram trabalhos forçados, os negros da áfrica eram trazidos a força para trabalharem nos engenhos de açúcar e ainda recebiam péssimo tratamento. A exportação, na época a cana-de-açúcar era o produto mais