As cinco memórias da instrução publica de condorcet

Marie Jean Antoine Nicolas de Caritat, marquês de Condorcet, também referido como Nicolas de Condorcet, nasceu em 17 de setembro de 1743 na cidade de Rebemomt, norte da França. Quatro anos após o seu nascimento, seu pai, capitão de um regimento de cavalaria, foi morto. Criado por sua mãe, mulher muito religiosa e devota de Maria, que o matriculou num colégio jesuíta, onde obteve sua formação básica. Jean Le Rond D’Alembert interessou-se por suas habilidades analíticas e o acolheu como pupilo. Condorcet foi filósofo, matemático e político. Em 1765 publicou sua primeira obra, Ensaio sobre o calculo, lançando sua carreira, como matemático. Em 1769 ingressou na Academia das Ciências em Paris e depois em outras academias do mundo, como a Alemanha, Rússia e Estados Unidos. Na Academia de Ciências de Paris, defendeu um dos traços principais de sua teoria, “a superioridade do presente com relação ao passado”, sendo essa sua tese de ingresso na já referida academia. Nela Condorcet declara que é a regularidade do avanço dos conhecimentos humanos que formam a dinâmica da história e o tempo vai passando como estágio de superação onde o espírito humano acumula mais conhecimento. Apesar de ter estudado em colégio jesuíta o filósofo mantinha uma relação de hostilidade com a religião e que padres e teólogos para ele, eram inimigos hipócritas do conhecimento. Pois na verdade o que os importava, era impedir o desenvolvimento racional do homem para não questioná-los.
Porém, tal relação de oposição com a religião não era especificidade de Condorcet, havia uma gama de pensadores que se encarregavam de condenar a mesma por vários crimes e erros. O liberalismo e a democracia surgem extremamente desenvolvidos no pensamento do filósofo, de modo que só uma sociedade muito bem instruída e próspera poderia ter esse tipo de política. A democracia direta era o nível máximo de perfectibilidade social que o pensador imaginava, pois toda sociedade esclarecida e racionalizada poderia perceber