estudante
Condorcet tinha uma concepção de sociedade democrática muito avançada, que incluía todas as pessoas sem exceção. Ele foi um dos pioneiros da defesa de ensino igual de homens e mulheres e também do voto feminino, que a maioria dos revolucionários não aceitavam. Em discursos e escritos, argumentava contra discriminação a protestantes e judeus e pregava o fim da escravidão e o direito de cidadania dos negros.
Educação dizia Condorcet, era uma questão politica. Por isso a ênfase no papel do estado, assunto da primeira das cinco memorias sobre a instrução publica, versão em livro apresentado à Assembleia Nacional. Seria responsabilidade do poder publico zelar para que a desigualdade que nasce da diferença entre os espíritos não se tornasse, na pratica, um motivo de distribuição desigual de direitos. Segundo ele, a educação deveria ser para todos e oferecer à possibilidade de desenvolvimento dos talentos individuais. O seu reconhecimento deriva de suas ideias que apelavam as reformas legais e educacionais, à tolerância religiosa e à abolição da escravatura. De fato este pensador do século XVIII, demarcou-se por apresentar ideias muito inovadoras para o seu tempo.
Condorcet foi um dos entusiastas da revolução francesa, assumindo uma intensa atividade politica. Apesar disto Condorcet acabou por ser preso na sequencia da revolução que apadrinhou. Viveu na clandestinidade e escreveu a obra a qual deve muito do seu reconhecimento atual “Esquisse d’un tableau historique des progrès de l’ esprit humain”.
Condorcet faleceu em 28 de março de 1794. Apesar da vida curta