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No século XVI, Michel de Montaigne fazia criticas ao excesso de verbalismo praticado na escola neste período e então ele propôs uma educação baseada em experiência, que levasse o educando a observar, comparar e refletir.
No século XVII, apareceu nos meios educacionais da Europa, o realismo pedagógico que é o processo que tem por objetivo a inserção do indivíduo mais ativamente na sociedade, com influencia do empirismo, que acredita nas experiências e nas percepções sensíveis como únicas, e que são essas experiências que formam ideias, então começavam ensinando pela a natureza, empregando o método a partir da observação dos fatos para chegar a elaboração dos conceitos gerais. João Amos Comenius afirma que devem exercitar primeiro os sentidos das crianças, depois a memória, a inteligência e por fim o juízo onde devem ser feito um após o outro, gradualmente, pois o saber começa dos sentidos e através da imaginação passa pela memória, depois pela indução de coisas singulares e chega a inteligência das coisas universais, das coisas bem entendidas, emite o juízo que permite chegar a certeza da ciência. Comenius também cita: “Associe-se sempre o ouvido à vista, a língua à mão, ou seja, não narre àquilo que se quer fazer aprender para que chegue aos ouvidos, mas represente-se graficamente para que a imagem narrada se imprima por intermédio dos olhos”.
Jean Jacques Rousseau já dizia que os sentidos sejam sempre os guias em nossas primeiras operações do espírito: nenhum outro livro senão o do mundo, nenhuma outra instrução senão os fatos.
Pestalozzi diz que quanto maior o número de sentidos que empregamos na investigação da natureza ou das qualidades do