Economia Aplicada
Carlos Madeiro Do UOL, em Poço Redondo (SE)
As duas principais culturas produtivas do semiárido nordestino, a de milho e a de feijão, foram extirpadas pela seca deste ano – que já é considerada a mais rigorosa em décadas. A colheita de milho seria feita em maio, mas nem chegou a ser plantada, assim como o feijão. Os pequenos produtores amargam prejuízos e veem as sementes permanecerem estocadas, sem condições de plantio. Nas cidades, a consequência da crise no campo é a alta dos preços, com alimentos custando mais que o dobro em relação ao ano passado.
Um exemplo está no feijão carioca, item essencial da cesta básica. O quilo do alimento, que até o final do ano passado custava, em média, R$ 2,50 nos mercados, hoje está entre R$ 5,50 e R$ 6,00. O preço pode aumentar ainda mais, caso não chova nos próximos meses. Já o saco de milho (correspondente a 50 espigas, em média), vendido nos mercados públicos, custava entre R$ 12,00 e R$ 15,00 nas capitais do Nordeste e hoje está entre R$ 25,00 e R$ 30,00. No Nordeste, o tradicional milho usado nas festas juninas está sendo “importado” de outras regiões.
Com base nessa notícia responder: a- Os agricultores cujas plantações foram destruídas ficaram em péssima situação embora aqueles que não foram afetados pela seca se beneficiaram delas. Por quê? Explicar.
A demanda superou a oferta, ou seja a quantidade necessária para atender o mercado consumidor era maior do que a quantidade produzida (que não foi afetada pela seca). Com o aumento dos preços, a demanda diminui (quantidade de pessoas que querem e podem pagar pelo produto), criando um equilíbrio entre demanda x oferta. O aumento no preço de venda gerou uma margem de lucro maior para os que não foram afetados pela seca. b- Quais são as informações relevantes sobre o mercado para você analisar se os agricultores