Ead veio para ficar?
A mais ou menos 18 anos, criei meu primeiro e-mail, que foi pelo zipmail, um provedor pioneiro na internet, que também estava recém criada para a população em geral. Ao criar a conta, divulguei entre os amigos para que os mesmos me enviassem alguma coisa, nem sempre esperando algo interessante, mas qualquer coisa para poder dizer que tinha trocado e-mail com alguém. Hoje, curso bacharelado em Administração Pública na Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG,de forma não presencial e à distância. Há poucos anos isso era impensável.
O modo EAD veio com força total para ser perene, pois leva a qualidade de ensino de universidades e faculdades renomadas, à pessoas em outras cidades e até Estados, que não têm ambientes físicos, devido ao grande custo de construir prédios. A inclusão dos cursos EAD está sendo disseminada de forma cautelosa, porém muito dinâmica e prática, pois nos permite acessar ao conteúdo, e até mesmo ao tutor e ou professor em horários que nos seja mais adequado ao nosso tempo disponível, o que nos possibilita estudar sem a obrigação de estar num ambiente físico escolar.
José Moran citou em seu texto "o que é educação à distância" (SENAI, Rio de Janeiro, ano 1, n.5, out-dezembro de 1994, páginas 1-3. Foi atualizado tanto o texto como a bibliografia em 2002. ) que o ensino à distância não pode ser considerado "fast food", e realmente não há como fazer uma analogia, pois o EAD é muito dinâmico, com interação de pessoas que são de cidades diferentes, culturas e educação familiar diferentes, fazendo com que sejam trocadas experiências e conhecimento aos quais talvez nunca teríamos em aulas presenciais.
A primeira fase do EAD surgiu com os e-books e revistas virtuais, que qualquer um com acesso a internet poderia ler, além de poder ter qualquer titulo de obra literária disponível, o que fisicamente nem sempre é fácil conseguir, já que em muitas cidades não há bibliotecas ou livrarias disponíveis.
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