Ensino a distância

ENSINO A DISTÂNCIA

Na Inglaterra, em meados do século XIX, logo após a criação dos selos foi criado o ensino por correspondência. No limiar do século XX isso ganhou proporções maiores: Já se oferecia cursos superiores pelos correios nos estados Unidos.na década de 1930 cerca de 75% dos engenheiros russos foram formados assim. Já se percebe que novidade não é.
No começo era só pelos correios. Depois veio o rádio, que oferecia baixo custo e boa eficácia. Em seguida veio a TV e tornou o que era muito bom em algo ainda melhor. Com a internet foi possível a comunicação em tempo real entre professor e aluno, o que até então não era possível.
Na prática a tecnologia nova só se soma a antiga, não a substitui: bons programas usam livros, comunicação escrita, TV e internet. Sempre que há os encontros presenciais, o momento é feito de forma muito produtiva como no caso do nosso ensino superior, que tem centros de recepção com apoio de tutores de sala, orientadores e professores ‘’ao vivo’’. Praticamente não falta nada.
Vemos no EAD cuidados que não existem nos cursos presenciais, como a exigência de prova presencial individual e fiscalização dos postos de recepção organizada.
Claro que em meio a isso há muitos enganadores, embromadores, era esperado, afinal nada escapa de vigaristas.
O ponto fraco do EAD é a dificuldade de manter os alunos motivados, principalmente nos cursos mais longos. Não é baixo o número de alunos que abandonam o curso superior antes mesmo da metade do tempo- afinal estudar sozinho na maior parte do tempo exige disciplina e maturidade, ainda que seja quase infinita a possibilidade de suporte para tirar dúvidas, inclusive com o próprio professor.
As telessalas, que reúnem alunos com o tutor ou monitor, tem papel importante e necessário de motivar e dar rítimo aos estudos. E se o empregador paga a mensalidade, praticamente não há o abandono pois isso atrapalharia a carreira. Outro fator estimulante é a possibilidade de o diploma abrir portas para