Ead na formação docente
Maria da Conceição Pereira Graduada em Pedagogia – CESC/UEMA
O histórico da Educação a Distância se entrelaça com o surgimento das novas tecnologias de comunicação e informação partindo da correspondência, às novas mídias até chegar a geração on-line, os computadores em rede. Esse novo acesso à comunicação e informação proporcionou uma educação de mais qualidade, pois o processo de globalização começou a impor uma inovação tecnológica dento do contexto educacional como fator determinante de transformação por parte dos educadores. A EAD desenvolve estratégias de complementação pedagógica da aprendizagem, sobretudo na ação docente[1]. Os cursos presenciais começaram a ser afetados devido ao aumento e a necessidade do indivíduo estudar de maneira mais rápida e flexível diferentemente do ensino tradicional, pois a EAD surgiu para suprir necessidade do homem em se capacitar profissionalmente como a falta de tempo, cursos não concluídos; de certa forma a EAD se revela não apenas em situações de vantagem em relação ao ensino tradicional, mas, assume o papel de responder às exigências do mundo do trabalho, em termos de qualificação e competência. Mata (2001, p.80) enfatiza:
Numa sociedade, onde a automação, a informação e o tempo correm velozes, não é possível pensar que os sistemas convencionais de ensino possam responder à formação contínua, face às necessidades dos momentos presente e futuro.
Nesse contexto, o ensino convencional começa a preparar os educadores para essa nova demanda de educação. As Instituições de Ensino Superior (IES), os cursos baseados em EAD, a redução de custos e a própria demanda social em busca de mão de obra qualificada são fatores que contribuíram para a implantação em escala de uma EAD moderna e voltada para o ensino superior no Brasil. A EAD passou a se constituir em um paradoxo,