Dw que negócio é esse
Rosângela Nóbrega
SERPRO/CETEC
Brasília, setembro de 2007
Introdução
No final de 1998, foi extinta a área do Serpro que tratava com exclusividade da tecnologia de Data Warehousing (DW), a Superintendência de Negócios de Integração de Dados, Sunid.
A missão da Sunid havia sido integrar os dados computadorizados provenientes dos sistemas informatizados do Governo Federal. Para tanto, prospectou e internalizou DW por quatro anos e foi pioneira, no país, no desenvolvimento das primeiras soluções baseadas em DW.
Hoje, passados nove anos, o Serpro se vê envolvido na implementação e produção de dezenas de sistemas DW, por várias superintendências de negócios.
Tendo tido oportunidade de ministrar treinamentos em DW para diversas equipes de desenvolvimento, percebi as dificuldades vividas por essas equipes relacionadas com o domínio preciso da tecnologia. As dificuldades encontradas pelas equipes de produção também estão visíveis por toda parte. Os gestores dos sistemas DW vivem “correndo atrás do prejuízo” e a insatisfação dos Clientes traz com freqüência os dirigentes para o centro do cenário.
Mas, afinal de contas, que negócio é esse que consegue gerar tantos e tão variados desafios para uma empresa de informática com tamanha experiência, habituada a lidar com tecnologia de ponta?
Que negócio é esse, que cada Cliente resolveu querer um?
Escrevi esse artigo com o objetivo de esclarecer alguns equívocos comuns a respeito de DW e realçar o potencial dessa tecnologia como instrumento de integração de dados do Governo Federal, desde que corretamente utilizada.
O Falso DW
A tecnologia de DW é revolucionária. Prova disso é que o nome da tecnologia “grudou” no nome do produto. Hoje nosso Cliente não encomenda um sistema de informações gerenciais, encomenda um DW.
Muitas pessoas ainda não se deram conta da revolução e continuam se baseando nos