Grandes controvérsias de dw
Rosângela Nóbrega
com a colaboração da Equipe do CTIND – Departamento de Integração de Dados da Superintendência de Consultoria Tecnológica
Brasília, setembro de 2001
Um data warehouse se constrói na forma top-down ou bottom-up? Com dados detalhados ou agregados? Somente para atender às necessidades de informações do nível decisório estratégico das organizações ou também para os níveis decisórios tático e operacional?
Bem, existem controvérsias...
Vários autores procuram traçar o mapa completo da tecnologia de data warehousing (DW). Ralph Kimball[1] e Bill Inmon[2] legislam livremente nessa área, manifestando-se por meio de livros, sítios na Internet, cursos e conferências, com base na experiência vivida como consultores de inúmeras soluções de DW.
Há também a influência dos fornecedores de software, que privilegiam as definições mais adequadas à valorização dos seus produtos.
O interesse em torno da tecnologia de DW explode mundialmente. Também pudera! Com ela torna-se viável entregar a informação nas mãos do usuário final, sem a intermediação de programadores, com visão histórica e integrada e com interface gráfica flexível e amigável.
No entanto, a inexistência de um comitê internacional de DW que discipline a matéria tem dado espaço a discordâncias, a começar pela própria definição de data warehouses e data marts.
Este texto é um breve passeio pelas principais controvérsias de DW. O objetivo é trazer a discussão para a luz e com isso apoiar o Serpro a dominar essa tecnologia e poder contribuir para o aprimoramento do processo decisório dos seus clientes.
Data Mart
O data mart é uma base de dados destinada a apoiar o processo decisório de um único departamento da organização, ao contrário do data warehouse, que se destina à organização como um todo.
Dependendo do contexto, o termo data mart é visto de