DST em Homens
Nome: Diogo Ibargoyen Rech
Orientador: Maria
Doenças sexualmente transmissíveis em homens
Introdução
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 340 milhões de novos casos curáveis de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), entre 15 a 49 anos, 10 a 12 milhões destes casos no Brasil. As consequências podem ser sérias: infertilidade, câncer de colo do útero e pênis, abortos e natimortos, maior risco para infecção HIV.
Segundo o Caderno de Atenção Básica 18 do Ministério da Saúde 2006 (HIV/Aids, hepatites e outras DST), “a cada ano ocorrem 10 milhões de novas infecções de transmissão sexual que podem permanecer assintomáticas o evoluir para doenças sintomáticas como uretrites, cervicites, ulceras e verrugas genitais”. Associado a isso, temos também um alto índice de automedição (medicação inadequada e sem orientações) o que torna os casos subclínicos e, o pior, mantendo a condição dos transmissores da DST inalterada.
Etiologias:
Quadro 1- MCDST 2006 (Ministério da Saúde)
Diagnóstico
O Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis 2006 (MCDST) do Ministério da Saúde orienta abordagem sindrômica para diagnóstico e tratamento da Síndrome da Corrimento Uretral. Tal abordagem não substitui as etapas do diagnóstico clinico (anamnese e exame físico completos) e diagnóstico laboratorial.
1) Exame clínico
Conhecendo-se os principais aspectos anatômicos e funcionais do organismo do paciente pode associar aos dados da anamnese e fazer um diagnóstico das principais síndromes (abordagem sindrômica).
Na anamnese é importante o profissional de saúde inspirar confiança no paciente, garantindo um diálogo livre de preconceitos e juízos de valor, na medida em que não ocorra a omissão de informações como a sexualidade, a fidelidade, a presença de violência e os conceitos de risco e de vulnerabilidade. Vale ressaltar, também, que a existência de doenças clínicas associadas (como diabetes, dermatoses e imunodeficiências), o