Drogas
Perucas e cabelos loiros
Para os egípcios, a aparência estava ligada ao status. O temor de piolhos e pragas fazia com que muitos raspassem a cabeça e usassem perucas. O corte mais comum era o reto, na altura da orelha. Em Creta, os cabelos crespos eram a moda. Eles usavam ferro quente para deixá-los mais ondulados. Na Grécia, o loiro era o ideal. Para pintar as madeixas, eles usavam água de lixívia (um alvejante usado como água sanitária na época) ou enxugavam a cabeça com flores amarelas ou água de macela. No penteado, figuravam os pequenos coques entre as mulheres e os cortes arredondados entre os homens. Foi no Império Romano que surgiu o primeiro barbeiro profissional. Os romanos tinham corantes para colocação dos cabelos e remédios e loções contra a calvice (que era considerada feia por eles). Os romanos se preocupavam tanto com a arrumação dos cabelos que foi nessa época que surgiram as primeiras cabeleireiras, chamadas cometae.
Idade Média
Lenços e tranças O moralismo do cristianismo escondeu os cabelos femininos em toucas por alguns séculos. Os germânicos inspiraram as barbas dos homens e as tranças das mulheres. As mulheres da corte e dos feudos só podiam ficar sem touca longe da visão masculina. "Como o cabelo sugeria erotismo, elas raspavam a cabeça na linha da testa, das orelhas e da nuca, para que nada aparecesse quando o toucado saísse do lugar", escreve em seu livro a autora Ana Carlota.
Renascimento
Penteados da Mona Lisa A touca vira mais um enfeite do que uma necessidade, e as italianas deixam mais o cabelo a mostra. Outro look comum para as mulheres era o estilo de Mona Lisa, com cabelos divididos ao meio e presos atrás. O loiro e o ruivo também faziam sucesso, e as tinturas eram bem populares. O visual masculino tinha cabelos de comprimento médio e usados para trás. Aos poucos, os penteados iam ficando mais complexos e extravagantes. Golas imensas muitas vezes impediam que se deixasse o cabelo