Gestão empresarial
“As micro e pequenas empresas passaram de mãos invisíveis do mercado a protagonistas do desenvolvimento”.
R. Segundo os dados do SEBRAE, os quais demonstram que as MPE’s contribuem com 97% na participação do número de empresas, 48% na produção, 60% nos postos de trabalho e 25% do PIB brasileiro, se conhece a importância das MPE.
Até pouco tempo atrás, à MPE cabia absorver, “invisivelmente”, a mão-de-obra excedente das empresas de médio e grande porte, principalmente, a disponibilizada pelo processo de modernização da economia brasileira, que a partir dos anos 90, culminou no enxugamento da força de trabalho das médias e grandes empresas, consequentemente, palco das demissões em massa. (IEDI – ”Produtividade do Trabalho na Indústria: Evolução Recente, 2005).
Essa mudança colocou as MPE’s na condição de força de geração de emprego e renda no Brasil, porém não sendo a única função delas, atualmente, embora a mais conhecida. Além dessa função podemos destacar a sua atuação enquanto centro dinâmico produtivo de bens e serviços; a indução do desenvolvimento territorial, que redesenha uma nova geografia econômica no país; e a integração de cadeias produtivas, à medida que a dinâmica economia se expande em novos territórios e que a terceirização produtiva miniaturiza os portes de empresas e especializa a produção.
Outrossim, a inserção em grande escala das micro e pequenas empresas e dos pequenos negócios nas diversas partes integrantes do processo produtivo, configura uma economia regida por complexas redes de parcerias estratégicas criadoras de sinergias positivas que movimentam gigantescas cadeias de negócios, integrando diferentes portes empresariais, Governo e sociedade na sua construção.
Assim sendo, nas MPE´s repousam os holofotes do mercado, destacando