Drogas e infancia
Fruto amargo da desigualdade social
Ao refletir sobre o vídeo crianças invisíveis Bilu e João observamos a dura realidade de duas crianças que batalham em uma metrópole urbana para sobreviver trabalhando correndo todo tipo de riscos, circulam errantes pela cidade grande totalmente invisíveis para a sociedade. E percebemos que está é a realidade de muitas crianças brasileiras que circulam invisíveis pelas ruas da grande cidades vitimas das mazelas sociais.
A constituição Federal relaciona em seu art. 227 direitos destinados a conceder as crianças e adolescentes absoluta prioridade no atendimento ao direito a vida ,saúde, educação convivência família e comunitárias, lazer profissionalização liberdade integridade etc.
Totalmente neglicenciados nos seus direitos sociais de cidadãs brasileiras como saúde, educação, lazer; moradia, cultura, etc
De acordo com o Estatuto da criança e do adolescente :
No Art.4 É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, a saúde, à alimentação, a educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e a convivência familiar e comunitária.
Porém em nosso a sociedade capitalista que se divide em incluidos e excluidos, esquecidos, invisíveis, vitimizados pelas múltiplas expressões da questão social como a fome, o trabalho infantil.
Ao ver as imagens do vídeo recordei dos tempos da minha infância. Por volta dos anos 1980 e me fez refletir na violente realidade do dias atuais.
Desenvolvimento:
Moro a quarenta anos na periferia de Belo Horizonte em Minas Gerais.
Nasci em uma grande vila ( favela) perto do centro de BH. Com sete anos mudei com minha família para periferia em um novo bairro no setor norte de BH.
Brincava pelas ruas de terra, sem esgotos e água encanada, ouvia meus pais comentarem