Crianças Americanas
INSTITUTODE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA
Crianças Americanas1 Há infâncias de todas as formas e maneiras, pluralidade de suas ações percebemos que há inúmeras maneiras de tê-la, estas infâncias se distinguem conforme as condições de vida de cada criança, temos que nos distanciar do ideia de que infância é sinônimo de brincar e ser feliz, a infância é uma fase da vida, onde por ela passam idas, que trabalham, que sofrem maus tratos, que são prostituídas, pobres, ricas, enfim uma infinidade de condições que os humanos vivem, e é por isso, que quando nos referimos à infâncias usamos o termos “infâncias” por consequência desta pluralidade e diversidades que as crianças vivenciam em suas infâncias. A infância é uma construção social, surge esta necessidade de considerar a infância para inseri-la na sociedade, na escola, pois até então estas eram vistas como minorias e sem voz, as crianças tem sido oprimidas mesmo sendo o futuro de nossa sociedade. “Assim ser criança varia entre sociedades, culturas e comunidade, pode variar no interior de uma mesma família e varia de acordo com a estralificação social” (SARMENTO, pg 16). O filme “Crianças Invisíveis” assistido na aula de Infâncias, Culturas e Educação retrata realidades vividas em diferentes locais do mundo, explicita as culturas que cada criança vive em seu contexto e o jeito que elas produzem e reproduzem suas realidades. O episódio que escolhi para refletir em meu trabalho foi o episódio “crianças americanas”, este mostra crianças que vivem em uma zona periférica violenta, e as crianças que vivem nesta zona percebem a violência como um hábito normal. Blanca é o foco da história, ela é portadora de AIDS, tem em torno de 12 anos, seus pais são viciados em drogas e portadores do vírus HIV, sua mãe transmitiu o vírus para Blanca na gestação. Blanca possui uma familiaridade com a violência pelo fato de seus ídolos serem 50 Cent e 2PAC, estes sofreram vários