Drogas: Entorpecentes lícitos e ilícitos prejudicam o organismo
Entretanto, dirigir depois de fumar um cigarro de maconha pode ser tão desastroso quanto dirigir alcoolizado, porque essa substância reduz o tempo de reação dos reflexos. A maconha interfere diretamente no nosso sistema nervoso central, alterando nossa percepção da realidade.
O fato de pertencer ao reino vegetal não exclui a maconha (cujo nome científico é Cannabis sativa) da categoria dos entorpecentes. De fato, existe um grande número de plantas que são tóxicas, em especial no Brasil, país de grande biodiversidade. Algumas dessas plantas são bem conhecidas do público em geral, outras nem tanto. Comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta), copo-de-leite (Zantedeschia aethiopia), taioba-brava (Colocasia antiquorum), mandioca-brava (Manihot utilíssima), coroa-de-cristo (Euphorbia milli), avelós (Euphorbia tirucalli) são alguns dos exemplos mais clássicos. Você já ouviu falar delas? Algumas trazem o veneno em suas flores. Em outras, ele se encontra nas folhas, em outras ainda na seiva ou na raiz.
Drogas no sangue
É preciso tomar cuidado com o que levamos à boca, com o que respiramos ou mesmo tocamos. Tudo que absorvemos acaba chegando ao sangue e é transportado para as células: alimentos, remédios, bebidas, aerossóis (sprays), poeira... Além da boca, que é a entrada do aparelho digestório, outro caminho para as substâncias chegarem ao sangue é os pulmões. Nesse caso as substâncias serão, principalmente, gasosas, como o oxigênio que respiramos.
Durante a respiração, podemos inalar gases tóxicos misturados ao ar, poluído pelo monóxido de carbono dos escapamentos dos automóveis, por exemplo. Quando fumamos ou estamos perto de um fumante, também, inalamos fumaça com uma grande quantidade de