Doze homens e uma sentença
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No início do filme tive a impressão que seria uma história bem simples, se tratava de um julgamento onde o filho era acusado de assassinar o pai com uma faca no peito. Doze homens eram responsáveis pela decisão de culpado ou não, onde se culpado, sua pena seria de morte, os jurados passavam praticamente todo o filme dentro de uma sala para chegarem à decisão sobre o julgamento, onze homens sem qualquer questionamento partem do princípio que o filho seria culpado, considerando duas testemunhas, uma senhora que depôs afirmando que viu o filho assassinando o pai, sendo ela uma senhora de idade, que morava em frente ao apartamento do réu, ela usava óculos, porém a cena do crime aconteceu tarde da noite, precisamente as 00h10min, e essa senhora já estava deitada, sem óculos e teria visto tudo através dos vagões de um trem que passava em frente, a outra testemunha um senhor também de idade, morava no mesmo prédio do réu, disse que ouvira os gritos durante uma briga entre o pai e o filho, que posteriormente foi em pouco tempo até o local para ver o acontecido, porém ele tinha um problema na perna e arrastava-a ao caminhar, sendo assim quase impossível chegar tão depressa ao local do crime caminhando e também ouvir os gritos, sendo que o trem passava por ali e fazia um enorme barulho. Com o passar do tempo na sala e após muitas análises do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda), único que não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado, diferente dos outros 11 que tinham certeza de sua culpa e queriam terminar logo e dar a decisão ao juiz para poderem ir embora, eram pessoas de várias idades, personalidades, condições sociais, origens, histórias diferentes, pois ao longo das interpretações dos fatos e dos questionamentos cada jurado foi se revelando de acordo com a história de vida, suas atividades e o que os levaram a considerar o filho, suposto assassino, ser culpado ou não. Porém o jurado número 8 manteve suas interpretações e questionamentos sobre os fatos